Ninguém sabe ao certo quantos golos marcou Edson Arantes do Nascimento, a quem também chamaram Edison, por um erro na certidão, e que toda a gente ficou a conhecer por Pelé — o ‘rei’ Pelé. Digamos que há uma confusão contabilística entre os que ele diz ter marcado e os que a Rec.Sport.Soccer Statistics Foundation (RSSSF) e a International Federation of Football History & Statistics (IFFHS) certificaram: 1282, 767 e 541. Entre o primeiro e o último cálculo há 741 golos, a diferença é quase conceptual, como um delírio é de uma conta de somar.
Mas não é difícil eliminar um dos três números de Pelé: abanada a peneira, percebe-se que o ‘rei’ foi particularmente generoso consigo mesmo ao incluir jogos disputados pelo Sindicato dos Atletas, pelas Forças Armadas e pelo 6º Grupo de Artilharia de Campanha do Exército Brasileiro. Ficam os números da RSSSF e da IFFHS — e a crítica tende a escolher a primeira, cuja lista de melhores marcadores contempla, ainda, dois figurões acima de Pelé.
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