Patrões e sindicatos voltaram a reunir esta quarta-feira com o Governo em sede de concertação social, com a proposta de Orçamento do Estado para 2026 em cima da mesa. Enquanto os patrões apresentaram medidas de ambito fiscal, na expectativa de que possam ainda vir a ser contempladas no documento, a UGT defendeu uma revisão do Acordo sobre a Valorização Salarial e o Crescimento Económico, assinado em 2024 pelos parceiros sociais.
O secretário-geral da UGT, Mário Mourão, defende para o próximo ano um salário mínimo superior aos 920 euros previstos no acordo e uma revisão dos referenciais de atualização para o salário médio. E, ainda que no que toca ao salário mínimo, à saída da reunião, o dirigente sindical tenha dado nota aos jornalistas de que o Governo “não excluiu esse cenário”, a ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, deixou claro que “há um acordo em vigor” e que "não abre neste momento, nem fecha a porta a voltar a tratar essa matéria [com os parceiros sociais].