A proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) entregue esta quarta-feira na Assembleia da República antecipa a entrega de dividendos no montante de 294,6 milhões de euros pelo Banco de Portugal e 200 milhões por parte da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O ministro das Finanças, Fernando Medina vai receber menos dividendos do que o seu antecessor João Leão, mas face ao OE para 2022 que foi chumbado os valores mantêm-se inalterados.
Quer o Banco de Portugal, liderado por Mário Centeno, quer a CGD, presidida por Paulo Macedo, vão distribuir menos dividendos do que em 2021. Em 2021 a CGD entregou mais de 303 milhões de euros e o Banco de Portugal cerca de 336 milhões de euros.
Além destas entidades, assinala-se ainda os dividendos do Banco de Fomento na casa dos 2,6 milhões de euros, como era antecipado no anterior OE chumbado.
Ao todo o Estado espera receber dividendos que rondam os 511 milhões de euros, contabilizando também os dividendos a receber pelas administrações dos portos de Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, de Lisboa, de Sines e do Algarve, e de Setubal e Sesimbra.