Manuel Ennes Ferreira

Por mar, por terra e pelo ar?

Para o melhor ou para o pior, a estratégia da rota da seda da China vai criando mais adeptos em África

Depois de cinco anos já ninguém pode dizer que nunca ouviu falar de OBOR (One Belt, One Road) ou do seu heterónimo BRI (Belt and Road Initiative), isto é, a estratégia chinesa da Nova Rota da Seda Terrestre e Marítima. A China apresenta-a como uma oportunidade de parceria económica para o desenvolvimento global e, em particular, dos países aderentes. Como alguém escreveu, “everywhere Chinese leaders go, the Belt and Road follows”. Há dias, a Itália tornou-se o primeiro país do G7 a aderir àquela iniciativa. Segundo algumas fontes são já 68 os aderentes, outras situam em 105. Depois do fórum inaugural em 2017, no final deste mês realizar-se-á em Pequim o 2º Fórum Belt and Road para a Cooperação Internacional. Esperam-se mais de 40 líderes mundiais, com Putin como convidado de honra.

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