Não é de agora que muito se tem escrito, dito e repisado sobre a importância da industrialização do continente africano, mas é na altura de crises profundas que o assunto volta a terreiro como prioritário e usualmente embrulhado no pacote da necessidade de diversificação da economia. A história é longa e, no mínimo, começa mais a sério no início dos anos 80 do século passado com o Plano de Ação de Lagos. E nem a ajuda das Nações Unidas com a declaração das I e II Décadas de Desenvolvimento Industrial para África, respetivamente para 1981-1990 e para 1991-2000 resultou. Mais recentemente, com as crises de 2008 e de 2014, voltou-se à carga. Todos estão sintonizados, da União Africana ao Banco de Desenvolvimento Africano, passando pelas organizações internacionais, os principais parceiros económicos ou ainda os próprios países africanos. Neste contexto, a atração pelas zonas económicas especiais, tendo como pano de fundo a experiência chinesa, não é de estranhar.
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