A última vez que me lembro de ouvir Filipe Pinhal foi quando este liderou o Movimento dos Reformados Indignados, criado para combater a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES). Este ‘imposto’ vigorou durante a crise financeira para taxar as pensões acima dos 1350 euros. Pinhal era o rosto dos reformados que achavam esta medida injusta. No caso dele não era para menos, a sua reforma, alegadamente de 70 mil euros por mês, ficava reduzida, espantem-se, a uns meros 14 mil euros. Pinhal indignou-se e sem qualquer vergonha liderou a contestação ao corte da sua milionária pensão num país que, além de dominado por reformas de miséria, enfrentava uma crise sem precedentes e taxas de desemprego acima dos 16%.
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