Seria fácil imaginar um outro estado da nação. Uma nação que se preo­cupasse mais com o futuro do que com o meme extremista de hoje. Não falta o que discutir nem decidir, desde o impacto da inteligência artificial no mundo do trabalho ao que vai acontecer com um alargamento da União Europeia que vai alterar para sempre a atribuição de fundos ao nosso país. Nem são estes problemas insolúveis: Portugal pode investir agora na economia do conhecimento e da descarbonização e criar um fundo para cofinanciamento de projetos europeus mais sofisticados, mas mais rentáveis, como aqueles de que se valem as economias do centro da Europa.