Já perdi a conta às crónicas plangentes de homens de meia-idade (entre os quais me incluo), e mais velhos do que isso, a lamentarem a juventude perdida e o muito que amaram Françoise Hardy sem que ela e, para dizer a verdade, qualquer outra pessoa no mundo o soubesse. E ainda nem passaram setenta e duas horas do falecimento da cantora francesa. Ou talvez seja nas horas imediatamente seguintes que o fenómeno é mais notório, desvanecendo-se discretamente com o passar dos dias.
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Palavra da semana #84: Musa
Françoise Hardy morreu aos oitenta anos, mas nas evocações escritas é como se habitasse para sempre o mundo da eterna juventude, um sonho de vinte anos que nunca acaba