Numa entrevista recente, um estudioso da evolução cosmonáutica disse a frase que é um dos mantras da seita (tantas vezes perigosa) do progresso tecnológico: “Já nasceram aqueles que vão pisar Marte.”
A ideia de que as futuras gerações vão pisar algo novo, solo novo, depois de todo o metro quadrado da Terra ter nome e proprietário, é algo que seduz, claro, e se há assunto que me fascina, há alguns anos, é o cosmismo russo, movimento obcecado por Marte e não só — e que 100 anos depois aí está de volta, agora com tecnologia capaz de dar motor ao que parecia pura loucura.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.