A guerra na Ucrânia escalou para outro patamar e a ameaça nuclear é um espectro que paira novamente sobre a Europa. Após os Estados Unidos terem autorizado a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance norte-americanos em território russo, Putin respondeu com uma mudança na doutrina nuclear do Kremlin. A alteração é subtil, mas faz toda a diferença: qualquer ataque em território russo apoiado por uma potência nuclear, como é o caso dos EUA, pode justificar o uso de armas nucleares.
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Chefe do Estado-Maior do Exército: “A utilização de armas nucleares é de um grau de probabilidade bastante baixo”
O general Eduardo Mendes Ferrão rejeita “alarmismos” e considera que a mudança na doutrina nuclear russa é uma manobra de Putin para “condicionar os apoios [dos aliados] e a atividade da Ucrânia em território russo”