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Guerra na Ucrânia

A alegria do regresso de dezenas de prisioneiros e a angústia da fuga aos combates: o resumo do 969.º dia da guerra na Ucrânia

Ucrânia e Rússia realizaram a sua 58.ª troca de prisioneiros de guerra, libertando 75 pessoas de cada lado. No terreno, os combates no leste da Ucrânia continuam a obrigar populações a fugir de casa. Nos corredores da política, avolumam-se preocupações relativamente à eventual entrada em cena de tropas da Coreia do Norte, em apoio do contingente russo

Uma idosa residente em Kupiansk, na região de Kharkiv (leste da Ucrânia), é tirada de casa, dada a proximidade do exército russo
Vyacheslav Madiyevskyy / Reuters

O dia nasceu na Ucrânia sob o signo da esperança. Horas antes, era noite escura, 95 prisioneiros de guerra regressaram ao país, no âmbito de uma troca que permitiu à Federação Russa receber igual número de combatentes detidos pela Ucrânia. Foi a 58.ª troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo no decurso da guerra.

A presidência ucraniana informou que esta operação, que teve como mediador os Emirados Árabes Unidos, permitiu o regresso a casa de “muitos ucranianos sentenciados a longas penas de prisão”, incluindo prisão perpétua, “na sua própria terra” (anexada pela Rússia).