O dia em que Volodymyr Zelensky falaria aos líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia, em Bruxelas, na quinta-feira, seria o momento de o mundo saber finalmente qual é o seu plano para acabar com a guerra. Não foi assim: alguns analistas dizem mesmo que a revelação oscila entre uma lista de desejos e avisos ao Ocidente, que devem, por fim, admitir que foram os aliados, e não a Ucrânia, que não conseguiram enfrentar Putin de forma eficaz. Para que a Ucrânia alcance uma vitória, o mais tardar no próximo ano, Zelensky terá de atrair apoio internacional sustentado para a Ucrânia, para contrabalançar o facto de as forças ucranianas perderem terreno para as tropas russas.
Exclusivo
Uma “lista de desejos” que desresponsabiliza a Ucrânia: plano de vitória de Zelensky não passa de um “conceito”
As autoridades europeias e norte-americanas que tiveram acesso aos anexos classificados também não terão ficado convencidas. O plano de vitória que Zelensky apresentou em Bruxelas será mais vago do que desejariam, e os alertas ao Ocidente vão no sentido de culpar os países aliados pela lentidão nos apoios