“Esta nova capacidade permitirá à Ucrânia conduzir ataques que pareçam fazer escalar [o conflito]”, admite ao Expresso Mark Cancian, conselheiro do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um think tank em Washington, e antigo conselheiro do Departamento de Defesa. “Suspeito que os Estados Unidos e o Reino Unido estejam a limitar a utilização de ATACMS e Storm Shadow a alvos militares e a proibir ataques a infraestruturas russas e populações civis. Temos assistido a escaladas incrementais, do HIMARS ao Patriot, aos tanques M1, aos F-16, e agora ao ATACMS, sem grande reação russa. Suspeito também que os ataques sejam caracterizados como defensivos, mesmo que atinjam alvos militares em profundidade.”