“A Ucrânia está a ser forçada a capitular às exigências russas, e a pressão vem claramente de enviados russos na Europa, como Viktor Orbán.” Em declarações ao Expresso, Jakub Janda, diretor do Centro Europeu de Valores para a Política de Segurança, um think tank checo, reage desta forma à visita relâmpago do primeiro-ministro húngaro a Kiev, um dia depois de a Hungria iniciar a presidência rotativa do conselho da União Europeia (UE).
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“Um político que defende fortemente os interesses do seu país”: o Kremlin felicitou o “ator” Orbán pelo “teatro” em Kiev
A visita de Orbán a Kiev encaixou perfeitamente no início da presidência húngara da UE. Dada a relação controversa entre Hungria e Ucrânia, a reunião bilateral teria sido difícil de organizar sem alguma mudança visível nas posições dos dois países, mas a ocasião da presidência facilitou o encontro. O que foi, então, o primeiro-ministro húngaro fazer à capital ucraniana?