A explicação mais plausível é que “o outono ameno deste ano, juntamente com a abundância de alimentos provenientes dos campos deixados em pousio devido aos combates, provavelmente contribuíram para o aumento da população de roedores”, refere a agência Ukrinform, lembrando que “à medida que o tempo esfria, os animais provavelmente procurarão abrigo em veículos e posições defensivas”.
O que é de esperar é que “os roedores aumentarão ainda mais a pressão sobre o moral dos combatentes da linha de frente”, frisa a agência ucraniana. “Além disso, representam um risco para o equipamento militar ao roerem cabos – conforme já aconteceu na mesma área durante a Segunda Guerra Mundial”.
A Ukrinform recorda ainda que "de acordo com a Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, um surto de uma doença viral conhecida como "febre do rato" foi registado em muitas unidades do exército russo no sector de Kupiansk".