A Ucrânia enfrentou o 666.º dia de guerra movida pela Rússia, que foi esta quinta-feira marcado por 86 combates. Segue-se um resumo dos pontos mais importantes que assinalaram o dia.
⇒ Rustem Umerov, ministro da Defesa ucraniano, disse que falou esta quinta-feira por telefone com a homóloga portuguesa, Helena Carreiras, com o objetivo de discutir a formação de pessoal técnico ucraniano em caças F-16. “Tive uma ligação produtiva com a Ministra da Defesa Nacional de Portugal, Helena Carreiras. Estou grato pelo apoio que Portugal tem prestado à Ucrânia. Discutimos a formação de pessoal técnico para F-16 e o envolvimento de Portugal”, explicitou Umerov na sua página de Facebook;
⇒ A Comissão Europeia anunciou o envio de mais 1,5 mil milhões de euros à Ucrânia, o que no acumulado do ano totaliza ajudas de 18 mil milhões de euros. Ursula von der Leyen instou os líderes europeus, que se reúnem em cimeira extraordinária no início de fevereiro, a “chegar a um acordo para continuar a prestar à Ucrânia o apoio de que necessita para recuperar, reconstruir e reformar”;
⇒ A Rússia já lançou cerca de 7400 mísseis de diferentes tipos contra a Ucrânia desde o início da guerra em grande escala (a 24 de fevereiro de 2022), numa contabilização que não inclui drones, segundo avançou o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuri Ignat, adiantando que as forças ucranianas conseguiram neutralizar cerca de 1600 mísseis russos;
⇒ As forças russas realizaram dois ataques aéreos em Toretsk, na região de Donetsk. As bombas atingiram duas minas, causando ferimentos a cinco trabalhadores, além de três mortos. O Ministério Público ucraniano avançou que peritos estão a apurar o tipo de arma utilizada no ataque, para perceber se pode se considerado “violação das leis e costumes da guerra”;
⇒ Ao todo, foram reportados ao longo do dia 86 combates entre as forças ucranianas e as tropas russas, com as batalhas mais ferozes na região de Avdiivka, onde os soldados ucranianos dizem ter repelido 32 ataques russos.