Num artigo de opinião publicado no jornal “The New York Times”, Hanna Notte, diretora do Programa de Não-Proliferação da Eurásia no Centro James Martin, na Califórnia, reflete que tem sido muito mais fácil captar a atenção mundial para um contestado ataque a hospitais em Gaza do que para uma campanha deliberada da Rússia contra hospitais ucranianos. Um ataque com mísseis russos às infraestruturas civis de Zaporíjia, por exemplo, passou despercebido há alguns dias.
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Ucrânia ofuscada pelo conflito Israel-Hamas: “Sem uma grande mudança no campo de batalha, será difícil recuperar atenção mediática”
Para os analistas, é incontestável: a Ucrânia já não move paixões e não concentra a atenção mediática. É, em vez disso, vítima de uma fadiga que pode arrastar-se enquanto durar a guerra no Médio Oriente. Mas os analistas acreditam também que, tal como demonstrou no passado, Kiev poderá ser criativa e inverter o “jogo”