Um telemóvel pode ser uma arma poderosa (e perigosa) durante uma guerra, e é isso que o conflito na Ucrânia tem vindo a provar. A interceção de sinais já existe enquanto disciplina há mais de um século, tal como a ideia de explorar as comunicações adversárias já existe há muito tempo. Raphael S. Cohen, investigador de Ciência Política do 'think-tank' RAND, que fornece análises e informação às Forças Armadas dos Estados Unidos, garante, por isso, que as táticas usadas por russos e ucranianos não são novas, e que já foram levadas a cabo, por exemplo, pelos israelitas em Gaza, entre 2014 e 2015.