Sasha Romantsova fundou e dirige o Centro para as Liberdades Civis (CLC), organização ucraniana que conquistou o Prémio Nobel da Paz este ano. O comité norueguês distinguiu uma “coligação defensora dos direitos humanos”, que inclui ainda a instituição russa Memorial e o ativista bielorrusso Ales Bialiatski.
O CLC documenta crimes de guerra em território ucraniano, ocupado ou soberano, desde 2014. Apoia ativistas na Bielorrússia, Rússia, Azerbaijão ou Cazaquistão e celebrizou-se ao denunciar casos de violência policial durante a presidência de Viktor Yanukovych (2010-2014) e ao criar uma linha de apoio, composta por 400 advogados, para os manifestantes dos protestos EuroMaidan, que foram processados pelo Estado.