A Rússia anunciou esta quarta-feira que vai mobilizar 300 mil militares na reserva. A medida, justificou Vladimir Putin no seu primeiro grande discurso à nação desde o início da invasão da Ucrânia, visa defender a soberania da Rússia e dos “territórios”.
“Esta mobilização foi um passo que tinha de ser dado, muito contra a vontade de Putin, que no seu discurso continua a fazer a gala de dizer que está tudo a correr bem na Ucrânia. Mas até a própria expressão facial de Putin - com um ar muito sisudo e sério - não corresponde àquilo que ele está a dizer”, afirma o Major-General Isidro Pereira.
E acrescenta: “o Kremlin e a Rússia estão a dar um sinal de que necessitam de reforçar o seu dispositivo militar terrestre nas frentes de batalha da Ucrânia, porque as operações não estão a ter sucesso. Pelo contrário."