Com as forças ucranianas a avançar a um ritmo alucinante, recuperando a estratégica cidade de Izyum, na região de Kharkiv (leste do país), a comunicação social estatal russa preferiu dar atenção à morte da rainha Isabel II. Não cobriu praticamente mais nenhum assunto, para não ter de admitir que algo correra mal na invasão.
A agência oficial Tass noticiava, sábado, que “o Ministério da Defesa da Federação Russa anunciou o reagrupamento de tropas na área e Balakliya e Izyum”. O artigo destacava a tentativa do porta-vos do Ministério, tenente-general Igor Konashenkov, de dar leitura positiva aos acontecimentos que se desenrolavam com grande rapidez.