Não é a primeira vez que um projétil russo, destinado à Ucrânia, viola o espaço aéreo da Polónia, que faz parte da NATO. O embaixador russo em Varsóvia foi chamado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas não compareceu. A Polónia repudiou a ausência e pede esclarecimentos formais a Moscovo sobre o incidente. O somatório destes episódios comporta o risco de alargamento da guerra a terrenos para lá da Ucrânia, alerta uma analista. Em sentido oposto, um especialista polaco considera que o risco de escalada está mais presente no discurso mediático e político do que na realidade
Um míssil de cruzeiro russo sobrevoou a Polónia durante 39 segundos na madrugada de domingo. As autoridades polacas, que avançaram a informação, garantiram que vão “exigir explicações” a Moscovo por uma nova violação do seu espaço aéreo.
Não é, efetivamente, a primeira vez que um míssil russo entra no espaço aéreo da NATO desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia por forças russas em 2022.