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Russos usam código Morse na guerra contra a Ucrânia, Hezbollah recorre a ‘pagers’ e ‘walkie-talkies’: quando a guerra dá um passo atrás

Numa era de proliferação de dispositivos cada vez mais sofisticados, os recursos mais arcaicos continuam a ser uma opção. E mesmo após as explosões recentes no Líbano, as vantagens dos pagers sobre os telemóveis mantêm-se: são “dispositivos passivos difíceis de localizar e piratear, muito menos vulneráveis a ciberataques e muito menos suscetíveis de revelar informação”

Veículos de emergência e forças de segurança no local da explosão de ‘pagers’ em Beirute, capital do Líbano, a 17 de setembro de 2024
Houssam Shbaro/Anadolu/Getty Images

Os dispositivos tecnológicos cada vez mais sofisticados e de resposta imediata proliferam, mas algumas organizações criminosas e até estruturas estatais têm usado recursos mais arcaicos, mesmo analógicos, em contexto de guerra e outros conflitos. O objetivo é minimizar a pegada eletrónica e, com isso, evitar interceções e rastreios geográficos do inimigo.