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FBI e CIA acusados de “jogarem às escondidas” durante a invasão do Capitólio

Comité de 6 de janeiro apontou a mira às forças de segurança. Ao Expresso, veteranos da secreta e da polícia federal explicaram porquê, falando de “cumplicidade” de alguns elementos na tentativa de “golpe de Estado”

Invasão do Capitólio, momento marcante e que ainda faz correr tinta
Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Quando o ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incitou milhares de manifestantes a “descerem até ao Capitólio” a 6 de janeiro de 2021 e “lutarem de forma infernal”, o FBI e os serviços secretos americanos sabiam que o caos poderia instalar-se. As comunicações intercetadas indiciavam isso mesmo.

Porém, naquele dia, pouco mais de 200 agentes da polícia metropolitana de Washington D.C. (MPDC) responderam ao ataque, uma fragilidade agravada pela escassez de armamento e equipamento de proteção, guardados em veículos trancados e estacionados na periferia — misteriosamente, foram dos primeiros alvos a serem destruídos pelos insurgentes.