Com uma fala simples mas sentida, a Presidente da República da Moldova foi a Nova Iorque esta quarta-feira dizer aos representantes dos outros 192 países presentes na Assembleia-Geral das Nações Unidas que representa “um dos países mais vulneráveis às crises”. Numa curta intervenção — que foi também a mais inovadora e inesperada da manhã deste segundo dia de trabalhos da 77ª Assembleia-Geral da ONU — Maia Sandu, 50 anos, desviou-se da formalidade dos outros chefes de Estado.
Eleita e empossada em plena pandemia de covid-19, em dezembro de 2020, a líder moldava falou do “sofrimento humano”, de corrupção, e da ameaça nuclear que representa a invasão russa da Ucrânia, num dia politicamente marcado pela previsibilidade das intervenções dos presidentes dos Estados Unidos e do Irão, respetivamente Joe Biden e Seyyed Ebrahim Raisi.