Internacional

EUA. Identificado suspeito de tiroteio em armazém da FedEx

De acordo com o chefe da polícia de Indianápolis, onde se localiza o armazém, o suspeito trabalhava nas instalações desde 2020. Joe Biden, Presidente norte-americano, classificou a violência com recurso a armas nos EUA e instou o Congresso a acelerar a reforma da legislação sobre a posse de armas

JEFF DEAN/GETTY IMAGES

As autoridades norte-americanas anunciaram esta sexta-feira ter identificado o suspeito do tiroteio que resultou na morte de oito pessoas num armazém da FedEx, em Indianápolis, no estado do Indiana. Trata-se de um jovem de 19 anos chamado Brandon Hole, de acordo com o chefe da polícia local.

Segundo Craig McCartt, Brandon Hole trabalhava no armazém desde 2020, mas ainda não se conhecem as motivações do crime. O incidente ocorreu pouco depois das 23h00 de quinta-feira (3h00 em Lisboa).

Quatro das vítimas foram encontradas no exterior do armazém e outras quatro no interior das instalações. O suspeito também foi encontrado morto. Durante o tiroteio estavam pelo menos 100 pessoas no armazém, tendo várias delas ficado feridas.

A Casa Branca reagiu ao incidente, através da porta-voz Jen Psaki, e também o Presidente norte-americano e a vice-presidente o fizeram. Numa mensagem publicada no Twitter, Joe Biden classificou a violência com recurso a armas nos EUA como uma “epidemia” e afirmou que o país “pode e deve fazer mais para reduzir a violência e salvar vidas”.

Numa conferência de imprensa realizada posteriormente, Biden instou o Congresso norte-americano a acelerar a reforma da legislação sobre a posse de armas. “O que está a acontecer é uma vergonha nacional. Isto tem de acabar. A cada dia há um novo tiroteio nos EUA.” Kamala Harris disse o mesmo: “a violência tem de acabar”.

Segundo dados do projeto de investigação Gun Violence Archive, citados pela CNN, registaram-se pelo menos 147 tiroteios nos EUA em 2021. Desde o dia 16 de março, foram registados pelo menos 45, de acordo com o canal televisivo norte-americano.