Mario Fawaz, 25 anos, tem a casa destruída neste momento, depois das explosões de terça-feira no porto de Beirute, no Líbano, mas nem é isso que mais o preocupa agora. “ As pessoas já não tinham muito dinheiro por causa da crise económica e da desvalorização da libra libanesa, já não tinham muito dinheiro por causa do vírus, e agora ficaram ainda com menos. Como é que vão reconstruir as suas casas?”
Ninguém sabe ainda como responder a esta pergunta. Os estragos causados pelas explosões - a primeira, ao que tudo indica, num armazém de fogo de artifício e a segunda noutro armazém próximo com 2750 toneladas de nitrato de amónio guardadas há pelo menos seis anos, segundo o primeiro-ministro do país, Hassan Diab — ainda estão por avaliar, mas as más notícias continuam a chegar.