Internacional

Explosões em Beirute: participação da Cruz Vermelha Portuguesa “não está fora de hipótese”

A Cruz Vermelha Portuguesa afirmou esta quarta-feira que “não está fora de hipótese” a participação portuguesa nas operações de socorro em Beirute, onde violentas explosões causaram esta terça-feira pelo menos 100 mortos, mas explicou que o pedido tem de surgir da organização do Líbano

Aspeto parcial da devastação no porto de Beirute
WAEL HAMZEH/EPA/LUSA

"Nós estamos em estreita articulação com a Federação Internacional da Cruz Vermelha, que por sua vez, está em estreita articulação com a Cruz Vermelha do Líbano, que é quem está a dar resposta a nível local no sentido de avaliar as necessidades no terreno", disse Gonçalo Órfão, coordenador Nacional de Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa

Em Portugal, avançou, pode haver equipas disponíveis, "mas o pedido tem de surgir da Cruz Vermelha do Líbano e aí "integradas numa resposta maior", explicou.

Contudo, "não está fora de hipótese a participação portuguesa", disse Gonçalo Órfão, sublinhando que esta possibilidade está a "ser devidamente enquadrada" e "analisada às mais altas instâncias pela Federação Internacional" da Cruz Vermelha.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, apelou na terça-feira aos "países amigos" para ajudarem o Líbano, depois das mortíferas explosões que abalaram o porto da capital, Beirute.

O governo português indicou já esta quarta-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.