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Morrer de frio em Idlib para fugir às bombas de Assad e Putin

Ofensiva de Assad contra um dos últimos bastiões da oposição criou um milhão de refugiados perto da fronteira turca

Agarrando as crianças como pode, um homem foge de uma região rural perto de Alepo
Khalil Ashawi /REUTERS

É “a pior história de horror do século XXI”. Assim mesmo classificou Mark Lowcock, vice-secretário das Nações Unidas para os assuntos humanitários, a imensa tragédia humana que se vive no noroeste da Síria. “A crise chegou a níveis horríficos. Estimamos que cerca de 900 mil pessoas estejam deslocadas desde o dia 1 de dezembro, na sua grande maioria crianças e mulheres. Estão traumatizadas, são forçadas a dormir ao relento sob temperaturas negativas, porque os campos estão cheios. As mães queimam plástico para aquecer os seus filhos. Bebés e crianças morrem devido ao frio”, lê-se num comunicado da ONU.

Esta é a trágica consequência dos violentos combates e bombardeamentos na província de Idlib, onde uma ofensiva das tropas do Presidente sírio, Bashar al-Assad, sempre apoiadas pela aviação russa, já causaram mais de 300 mortos civis.

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