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Boris Johnson precisa de amigos

Eleições de 12 de dezembro terão ‘Brexit’ em pano de fundo. Pode voltar a não haver maioria que o resolva

Os apoiantes do ‘Brexit’ estão zangados por ainda estarem na UE depois de 31 de outubro

A campanha só começa depois de dissolvido o Parlamento, a 6 de novembro, mas as luvas de boxe estão fora do saco e o combate será para destruir ou salvar o ‘Brexit’. Poucas horas depois de aprovadas as legislativas antecipadas de 12 de dezembro, os conservadores correram para as redes sociais a dizer que “o Reino Unido merece melhor”. A deputada trabalhista Jess Phillips respondeu à letra: “Depois de nove anos seguidos de governos vossos, sim, rapazes, essa frase não podia estar mais certa.”

A saída da União Europeia (UE) vai estar no topo das agendas, apesar dos esforços dos trabalhistas para levar o debate eleitoral para longe daí. Foi a promessa de melhorias nos serviços públicos que salvou o partido nas eleições de 2017, convocadas por Theresa May para reforçar a sua maioria, mas que acabaram por deixar os conservadores em minoria, paliada (mas pouco) por um pacto com os dez deputados do Partido Democrático Unionista da Irlanda do Norte (DUP). Os mesmos que negaram ao atual primeiro-ministro, Boris Johnson, o precioso apoio ao seu acordo de saída, por este criar barreiras alfandegárias entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido. Os trabalhistas confiam que as sondagens voltem a menosprezar o seu real valor eleitoral.

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