Trump colocou a sua mão sobre o ombro de Kim e assim posaram para os fotojornalistas. Todo o instante captado era inédito, todo o flash ia devolver um momento histórico, nunca dantes vivido – ainda há poucos meses nem sequer imaginado.
“Sinto-me muito bem. Vamos ter uma ótima conversa e uma relação magnífica”, disse Trump. “Não foi fácil chegar até aqui. Houve obstáculos mas ultrapassámo-los para estarmos aqui”, disse, por sua vez, Kim.
A coreografia ainda durou alguns instantes. Depois, acompanhados apenas pelos respetivos intérpretes, os dois velhos rivais seguiram para a tão aguardada reunião privada. Daquele hotel de Singapura podem sair amigos e com o assunto do nuclear norte-coreano arrumado. Ou talvez não.
Na cimeira onde tudo pode acontecer porque já tudo aconteceu antes de ela se realizar não há como prever o desfecho. Os negociadores que tentaram nos últimos dias simplificar o encontro desta terça-feira não conseguiram avançar muito. Está tudo em aberto.