Após a polémica em torno da retirada forçada de um passageiro num dos voos da United Airlines, no domingo, o CEO da companhia defende os funcionários, garantindo que o homem em causa se mostrou “indisciplinado e beligerante”. Oscar Munoz afirma que os trabalhadores agiram conforme as regras.
“Seguiram os procedimentos estabelecidos para lidar com situações deste género”, defende o CEO, ao explicar que o passageiro a quem foi pedido que abandonasse o avião (pelo facto de a United Airlines ter vendido mais bilhetes que os lugares disponíveis) “levantou a voz e recusou-se a colaborar”.
O incidente aconteceu domingo à noite antes da partida de um voo que fazia a ligação entre Chicago e Louisville, nos Estados Unidos.
Munoz lamenta a situação, mas insiste que foi pedido ao passageiro, “educadamente”, que desembarcasse. Ao recusar fazê-lo, o homem acabou arrastado à força para fora do avião, aparecendo a sangrar nos vídeos registados por outros passageiros.
“A situação agravou-se, infelizmente, e foi necessário contactar os agentes do serviço de segurança para ajudarem", explicou Oscar Munoz numa carta dirigida aos funcionário da United Airlines, a quem louva “por continuarem a lutar para garantir que voamos bem”.
Antes, num comunicado divulgado após a polémica, o presidente-executivo da companhia pediu desculpas pelo incidente.
“A nossa equipa está a trabalhar com caráter de urgência com as autoridades e estamos a conduzir o nosso próprio relatório detalhado sobre o que aconteceu. Vamos também entrar diretamente em contacto com o passageiro em causa para resolver a situação”, disse.