Depois de uma manhã de intensos pitch perante um exigente painel de júri na sede da KPMG em Lisboa, a startup BHOUT foi a vencedora do Tech Innovator in Portugal e vai representar o país na final internacional do Global Tech Innovator. A disputa acontece na Web Summit Lisboa já em novembro entre 24 empreendedores de todo o mundo.
Entre nove finalistas nacionais (recorde aqui os projetos que chegaram a esta fase), a empresa fundada por Mauro Frota foi a que conquistou a preferência dos jurados por ser “o primeiro saco de boxe com cérebro”. Este equipamento, pensado para impulsionar a prática de desporto, combina sensores com inteligência artificial e machine learning e recorre a técnicas de ‘gamificação’ para manter os utilizadores interessados.
“Estou também entusiasmado com a final mundial, que permitirá amplificar ainda mais o awareness sobre a marca BHOUT”, apontou o CEO Mauro Frota
“Estou muito entusiasmado com esta vitória, que permitirá a criação de mais entusiasmo à volta do nosso produto e da nossa startup. Estamos a criar e a liderar um mercado verdadeiramente novo a nível mundial, pelo que conseguir divulgar a nossa solução é absolutamente crucial”, comentou o CEO e fundador da BHOUT. Sobre a derradeira prova do Global Tech Innovator, em novembro, assume-se “entusiasmado com a final mundial, que permitirá amplificar ainda mais o awareness sobre a marca”.
Participaram ainda outras oito startups: Atlar Innovation, Coverflex, Online, GetVocal Technology, Growappy, Smartex, UBBU e WingDriver.
“Esta competição representa uma aposta muito clara na inovação e no seu poder transformador e mantemos o compromisso de continuar a investir e a apoiar o crescimento destas empresas, e a dar-lhes a merecida visibilidade e reconhecimento público”, considerou João Sousa Leal, head of advisory da KPMG Portugal. O responsável destacou ainda “o número recorde” de candidaturas e finalistas desta quarta edição, sem esquecer o que isso significa para o panorama de empreendedores em Portugal. “A maturidade e profissionalismo dos pitchs das startups mostram-nos que o ecossistema nacional está cada vez mais desenvolvido e o potencial de crescimento é imenso”, disse.
O painel de júri foi composto por Alexandre Correia (KPMG Portugal), António Dias Martins (Startup Portugal), Filipa Menezes de Alarcão (Horizon Equity Partners) e José Henriques (Crédito Agrícola), que tiveram a responsabilidade de eleger o projeto mais inovador e disruptivo, com capacidades para se tornar o tech titando futuro, em novembro.
Qualidades como a disrupção e a inovação, o potencial de tração e de ganho de quota de mercado, a sustentabilidade do negócio a longo prazo, e a qualidade do pitch foram alguns dos critérios pelas quais as cinco startups foram avaliadas e nos quais os elementos do júri se basearam para eleger um vencedor, que além da participação na final global, terá direito a apoio da consultora, durante 12 meses, na área de Advisory, e de consultoria fiscal e contabilística.
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