Nediahn Santos saiu pela porta de casa e, na companhia do filho de oito anos, empunhando um cartaz que dizia ‘Mantenham as Famílias Juntas’, foi protestar contra as deportações de imigrantes em Los Angeles. Fê-lo várias vezes, algumas com resistência da polícia, outras sem. Mas Nediahn e o filho não vivem em LA. Vivem na Flórida, a milhares de quilómetros dos tumultos que, na semana passada, levaram à intervenção da Guarda Nacional, numa ordem de Donald Trump à revelia do governador da Califórnia. Os protestos de mãe e filho porto-riquenhos ocorreram inteiramente num mundo virtual chamado Roblox.
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Utilizam o mundo virtual como forma “de dar sentido à injustiça”: nos EUA, há crianças no Roblox a protestar contra as deportações
Ainda sem idade para participar em protestos na rua, o filho de Nediahn, com 8 anos, manifesta-se contra as deportações de imigrantes nos EUA através de um videojogo. “Não se trata apenas de um jogo”, diz a mãe