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Expresso 2500

Matilde Campilho: “Gosto da relação com o senhor da banca de jornais”

"Sempre me ajudou muito ao meu trabalho saber as coisas claras, como elas são, para depois poder misturá-las com a ficção." À conversa com o Expresso, a escritora Matilde Campilho recorda como a experiência da leitura deve ser usufruída com tempo: "Quando se pega num jornal assim já se sabe que é para perder tempo com ele. Pode-se espalhá-lo na mesa"

Qual é a primeira memória do Expresso?
Não chega bem a ser uma memória clara, mas é uma memória que me contaram: a minha mãe trabalhou como secretária no Expresso e isso coincidiu com o tempo em que eu estava dentro da barriga. E lembro-me de quando o jornal era quase maior do que eu. Hoje continua a ser muito grande e dá muito gozo de ler pelo tamanho que tem. Quando se pega num jornal assim já se sabe que é para perder tempo com ele. Pode-se espalhá-lo na mesa.