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Expresso 2500

Gonçalo M. Tavares: “O ecrã põe o corpo numa mochila com olhos”

Em entrevista ao Expresso, o escritor questiona se "a democracia é diferente em papel e no ecrã". Mesmo em tempo de pandemia, Gonçalo M. Tavares é perentório: "a democracia exige o corpo no espaço público"

Recorda-se da primeira memória que tem do Expresso?
A ideia do jornal sempre esteve ligada à minha infância. Havia um barulho de chaves que anunciava a chegada do jornal. Uma espécie de sino profano que anunciava esse prazer de abrir um jornal. São uma imagem e um som muito antigos que tenho na cabeça. E depois sempre teve a ver com o som da página.