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"A tecnologia é o maior desafio que temos pela frente", aponta a líder da Abreu Advogados

A Abreu Advogados faz 30 anos e é hoje diferente da firma que começou com seis pessoas. À frente de uma das maiores sociedades do país, Inês Sequeira Mendes falou ao Expresso do recurso à digitalização, da revisão do estatuto das ordens profissionais e das apostas feitas pela empresa que lidera
Inês Sequeira Mendes, sócia gerente da Abreu Advogados
TIAGO MIRANDA

Contemporânea dos primeiros anos da banda de música pop norte-americana ‘New Kids on the Block’, a Abreu Advogados ganhou esse epíteto entre a concorrência, então já estabelecida e, 30 anos depois, Inês Sequeira Mendes, sócia-gerente do escritório, diz que continua a rever-se nessa associação.

Estávamos em 1993 e, concretamente a 15 de junho desse ano, surge no mercado um novo concorrente, que para se afirmar “tinha de trazer um projeto que o diferenciasse dos demais”, explica a advogada especialista em Concorrência, que só viria a entrar na Abreu em 2006, depois de ter passado por uma firma brasileira com representação em Portugal. “Éramos chamados ‘New Kids on the Block’ e é uma expressão de que gostamos, porque remete para o facto de termos uma abordagem diferente e virada para o futuro, com enorme abertura à mudança”, sinaliza a responsável, frisando que no ADN da firma portuguesa persiste a ambição pela inovação, tal como quando se iniciou o projeto com apenas seis pessoas e, entretanto, se fez a ‘casa’ dos atuais 348 trabalhadores, dos quais 227 advogados (43 são sócios).