“Na Namíbia não temos pressa”. A frase é do presidente executivo da Galp, Filipe Silva, para quem a descoberta de petróleo do início deste ano pode bem ter sido um jackpot, que a empresa portuguesa irá agora gerir com calma, de forma a conseguir os melhores resultados para os seus acionistas. No mercado financeiro há apetite por ganhos de curto prazo, mas os investimentos em energia são uma corrida de fundo, como ilustra, aliás, a vida da Galp nas últimas duas décadas. O arranque de 2024 para a Galp foi marcado pela promessa da Namíbia, mas também pela publicação das contas de 2023. Foi um ano de lucro recorde. Mas o que andou a empresa para aqui chegar?
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Como a Galp cavalgou para o maior lucro de sempre
Em 2023 a Galp lucrou como nunca antes tinha lucrado. As últimas duas décadas ilustram o crescimento da petrolífera portuguesa, à boleia de um disparo da produção no Brasil. As renováveis ajudam a compor a história de transição da Galp, mas têm ainda um peso diminuto nos ganhos da empresa