Javier Milei está na presidência da Argentina há mais de um ano. Desde que tomou posse, em dezembro de 2023, não perdeu tempo a pôr a trabalhar a “motosserra” que, durante a sua campanha eleitoral, simbolizava a magnitude dos cortes que queria fazer no Estado. Não se tratava de pegar na tesoura aqui e ali, mas sim de cortar de alto a baixo estruturas públicas estabelecidas que muitos podiam encarar até como eternas. Tudo em prol da redução drástica da despesa e do endividamento públicos, com os olhos postos num superávite, e numa desaceleração da inflação, galopante até há muito pouco tempo.
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Ouviu o barulho? É a motosserra de Javier Milei a “cortar” a despesa do Estado e a inflação da Argentina
Um ano de terapia de choque de Javier Milei parece ter dado bons resultados em indicadores como a inflação, o saldo orçamental público e os salários reais dos trabalhadores. Porém, terá havido diferenças no meio da sociedade argentina sobre como se viveu este ano de austeridade