A China voltou a registar uma quebra de preços no consumidor em outubro, segundo a estimativa avançada esta quinta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística em Pequim. A quebra foi de 0,2%, depois de inflação zero em setembro. É a segunda vez, este ano, que a segunda maior economia do mundo vê os preços caírem, depois de um recuo de 0,3% em julho.
O ‘clube da deflação’ ampliou-se em outubro, com seis economias a registarem quebra de preços, destacando-se a China, no G20, e a Bélgica e os Países Baixos na zona euro.
A desaceleração do surto inflacionista foi o traço marcante em outubro, com 80% dos países que já apresentaram estimativas para o mês passado a registarem descida da taxa de inflação. Contudo, apenas 63 economias em 190 já divulgaram os dados de outubro. Faltam estimativas para nove grandes economias: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Índia, Japão, Reino Unido e Rússia.