O Efisa, que era o banco de investimento do então grupo BPN, está em processo de liquidação, mas o processo deverá demorar porque cerca de metade dos funcionários vai impugnar os despedimentos. Uma situação que poderá fazer derrapar o processo que o Governo quer ver encerrado até ao final do primeiro semestre de 2024, como foi inscrito na proposta de Orçamento do Estado para 2024.
A administração da Parvalorem (veículo que ficou com os ativos problemáticos do BPN quando este foi vendido em 2011, por €40 milhões, ao BIC, hoje EuroBic) e a Comissão Liquidatária, ambas presididas por Sofia Torres, já pagaram as indemnizações aos trabalhadores e notificaram-nos, dia 26 de outubro, do pré-aviso de caducidade dos respetivos contratos. Oito dos 14 trabalhadores devolveram a indemnização que lhes foi paga e vão impugnar o despedimento, referiu ao Expresso o perito da comissão representativa dos trabalhadores, Manuel Ramos Lopes, que acompanhou o processo de informação e negociação destas saídas.
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