Foi, acima de tudo, um campo de luta política do Partido Comunista Português (PCP), assim como dos sindicatos e das chamadas Unidades Coletivas de Produção (UCP), contra o sistema. “De reforma na agricultura não houve ali praticamente nada; aliás, a produção até se perdeu e caiu durante vários anos. Foi pura ocupação de terra. Não se reformou absolutamente nada.”
É desta forma que António Barreto, ministro da Agricultura em 1977, classifica o que se passou sobretudo no Alentejo, pouco mais de dois anos depois da revolução dos cravos de 25 de abril de 1974.