O Banco Central Europeu (BCE) reúne o conselho nesta quinta-feira num ambiente de forte pressão para uma subida mais agressiva das taxas de juro. A inflação na zona euro chegou a 9,1% em agosto e em algumas economias da moeda única a dinâmica raia a hiperinflação própria de economias emergentes, com taxas acima de 20% ao mês. A própria inflação sem as componentes mais voláteis (energia e alimentação) - que os economistas designam por inflação subjacente - subiu para 4,3%, mais do dobro do objetivo geral (2%) de estabilidade de preços do banco central.