Ano após ano a preocupação aumenta: “É cada vez mais difícil ter mãos para fazer as vindimas no Douro”, dizem os produtores da mais antiga região demarcada do mundo no momento em que a procura de trabalhadores duplica.
Se durante o ano são precisas 10 mil pessoas nos 43.900 hectares de vinha da região, o Douro tem de atrair mais 10 mil pessoas nas vindimas. E as alterações climáticas aumentam a pressão. “Podem obrigar a fazer em três semanas vindimas que eram feitas em seis e em vez de 20 mil trabalhadores, o Douro precisa de 40 mil”, explica António Filipe, presidente da AEVP — Associação das Empresas de Vinho do Porto.