As bolsas de ações à escala mundial registaram o pior mês desde o choque de março de 2020. O índice mundial fornecido pela MSCI quebrou 8,5% em junho, mais do que em abril (perdas de 8,1%). As praças financeiras viveram três meses consecutivos de quedas no segundo trimestre do ano. Esta dinâmica negativa provocou uma perda acumulada de 21% nos primeiros seis meses do ano.
Em Nova Iorque, na maior praça do mundo, o índice S&P 500 registou o pior primeiro semestre desde 1970 e no Nasdaq (a bolsa das tecnológicas mais importantes do mundo) há um “cheiro semelhante à crise das dot-com”. Há um certo sabor a fim de festa depois das bolsas mundiais terem acumulado 55% de ganhos entre 2019 e 2021, graças à liquidez injetada pelas políticas orçamental e monetária expansionistas.