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Economia

Medo de 'estagflação' ou recessão afunda bolsas na Europa e nos Estados Unidos

Perdas de quarta-feira em Wall Street foram as mais pronunciadas desde o verão de 2020. A Europa e a Ásia não escapam ao selloff nas ações. Investidores temem efeitos de subidas pronunciadas dos juros
Nova Iorque não conseguiu sair do vermelho em maio. NYSE fechou na linha de água e Nasdaq caiu 2%
Spencer Platt/Getty Images

Quem tem dinheiro investido em ações está desde o início do ano a roer as unhas e a fazer contas à vida. As sessões desta quarta e quinta-feira, 19 de maio, mostraram mais uma vez que o mercado acionista não é para corações fracos.

Wall Street encerrou a sessão de quarta-feira com as piores quedas desde junho de 2020, altura em que a pandemia do covid-19 estava longe de estar controlada. E as bolsas europeias encerraram em queda pronunciada nesta quinta-feira (com a excepção do PSI, que fechou em forte alta), continuando a tendência dos mercados norte-americanos do dia anterior.

Um dos receios é que o pé no travão dos grandes bancos centrais (a Reserva Federal dos Estados Unidos, o Banco de Inglaterra, o Banco Central Europeu) para controlar a inflação, seja demasiado brusco. Ao ponto de provocar estagnação económica ou até uma recessão, com impacto negativo nas famílias e na rendibilidade das empresas.