As emissões de gases com efeito de estufa no terceiro trimestre de 2021 foram de 881 milhões de toneladas de equivalentes de dióxido de carbono (CO2-eq), “ligeiramente abaixo dos níveis pré-pandémicos”, escreve o Eurostat esta terça-feira.
Os gases emitidos aumentaram 6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, um aumento “que se deve largamente ao efeito de recuperação económica depois da queda acentuada na atividade no mesmo trimestre de 2020, dada a crises de covid-19”.
No terceiro trimestre de 2019, as emissões estavam nos 891 milhões de toneladas. No ano passado, os setores da economia responsáveis por mais emissões foram a indústria (23% do total), o fornecimento de eletricidade (21%) e a agricultura e lares (14%).
A subida nas emissões no terceiro trimestre de 2021 verifica-se em quase todos os Estados-membros, sendo Portugal o país que mostra a menor subida – quase estagnou. Países Baixos, Luxemburgo e Eslovénia reduziram (1,6%, 2,3% e 2,6%, respetivamente). Já os maiores saltos nas emissões foram dados na Bulgária (22,7%), Letónia (16,2%) e Grécia (13,1%).
Apesar desta evolução face a 2020, o Eurostat ressalva que “a tendência de longo-prazo das emissões de gases com efeito de estufa mostra uma redução firme em direção às metas da União Europeia”.