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O Vinho do Porto está a ganhar lata. Saiba como

De repente, duas das maiores empresas de Vinho do Porto começaram a fazer água tónica dentro de portas. É o movimento Portonic a dar gás ao rejuvenescimento e modernização da mais antiga região demarcada do mundo. No final, tudo continua a girar em volta do Vinho do Porto, que percebeu ser necessário ter lata para entrar em novos momentos de consumo e chegar aos consumidores mais jovens

RUI DUARTE SILVA

Inovar, modernizar, valorizar. Estas são as palavras-chave por trás da nova aposta que promete mexer com o sector do Vinho do Porto, empenhado em multiplicar os momentos de consumo e em conquistar consumidores mais jovens. O passo pode ter sido discreto, mas traduziu-se num salto radical da garrafa até à lata, colocando diretamente o néctar da mais antiga região demarcada do mundo no mercado das bebidas prontas a consumir, no segmento do Porto tónico.

O conceito do vinho em lata já tinha apanhado outros segmentos de vinho no mundo e começou também a afirmar-se como uma tendência em Portugal. No caso do Vinho do Porto, a adesão à lata, fácil de transportar e abrir, só foi anunciada este ano, pouco antes do verão, quando a Taylor's e a Croft, do grupo Fladgate Partnership, lançaram o Taylor's Chip Dry e o Croft Pink & Tonic, seguidas de perto pela Sogrape, com o Offley Clink Portonic, e pela Symington Family Estates, através do Portonic da Cockburn's.