Se o Orçamento do Estado não avançar, e o presidente da República optar pela marcação de eleições antecipadas, parte das medidas que estiveram em discussão nas últimas semanas ficam pelo caminho, mas há outras que podem avançar.
Há decisões que são da reserva exclusiva da Assembleia da República, que só podem avançar se forem aprovadas por uma maioria de deputados. Há outras em relação às quais o Governo pode decidir autonomamente, sem passarem pelo Parlamento, nem tão pouco pelo Orçamento do Estado. E outras ainda que podem ser aprovadas mais tarde, e com efeitos retroativos.
Deixamos-lhe uma súmula do que cai obrigatoriamente, e do que pode manter-se, se António Costa quiser - e conseguir.