A adaptação ágil da fileira têxtil à pandemia de Covid-19 para oferecer máscaras ao mercado em dois meses, tirar trabalhadores do lay-off e continuar a trabalhar enquanto as encomendas dos clientes internacionais iam sendo canceladas tornou-se um case study em 2020.
Agora, na semana em que os portugueses são autorizados a andar de novo na rua sem máscaras, seguindo uma prática já adotada noutros países europeus, o sector reage com tranquilidade. No final, "nós continuamos a exportar como sempre", diz a indústria.
“Capacidade de adaptação e flexibilidade estão no nosso ADN e estamos a provar isso mesmo mais uma vez”, comenta João Pereira, administrador da Pafil, uma empresa que viu as vendas crescer 10% entre janeiro e agosto, comparativamente a 2020, apesar de as vendas das máscaras serem neste momento residuais no seu negócio.