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Economia

E depois do adeus à máscara? "Nós continuamos a exportar como sempre", diz a indústria têxtil

“A indústria já fez o desmame das máscaras há uns meses”, garante Braz Costa, do Citeve. “Capacidade de adaptação e flexibilidade estão no nosso ADN e estamos a provar isso mesmo mais uma vez”, comenta João Pereira, da Pafil. E ainda há números para apresentar: Em julho, o peso das máscaras nas exportações lusas já era residual e o sector teve o seu melhor mês desde 2002

Rui Duarte Silva

A adaptação ágil da fileira têxtil à pandemia de Covid-19 para oferecer máscaras ao mercado em dois meses, tirar trabalhadores do lay-off e continuar a trabalhar enquanto as encomendas dos clientes internacionais iam sendo canceladas tornou-se um case study em 2020.

Agora, na semana em que os portugueses são autorizados a andar de novo na rua sem máscaras, seguindo uma prática já adotada noutros países europeus, o sector reage com tranquilidade. No final, "nós continuamos a exportar como sempre", diz a indústria.

“Capacidade de adaptação e flexibilidade estão no nosso ADN e estamos a provar isso mesmo mais uma vez”, comenta João Pereira, administrador da Pafil, uma empresa que viu as vendas crescer 10% entre janeiro e agosto, comparativamente a 2020, apesar de as vendas das máscaras serem neste momento residuais no seu negócio.